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A obra Pesquisas de Ronaldo Filho de Ronaldo Filho foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não Comercial - Obras Derivadas Proibidas 3.0 Não Adaptada.
Com base na obra disponível em psconhecimento1988.blogspot.com.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Vulcões

Vulcão, de acordo com o dicionário, significa cratera em uma montanha onde nela saem matérias flamejantes ou apenas o fumo, apenas as cinzas.

Podemos classificar neste pequeno ‘tutorial’ alguns tipos de vulcões, sendo alguns ainda não presenciados na nossa geração, como exemplo, o Vesúvio.  Os vulcões existem porque no centro da Terra, uma camada de pedra sólida, chamada de Manto, derrete e se transforma em magma. O processo de ‘derretimento’, por assim dizer, ocorre porque as pedras perto do centro do nosso planeta, ainda estão quentes, devido à sua formação, tantos bilhões de anos atrás, formando assim os vulcões.

O vulcão pode ser comparado com uma panela de pressão que esquecemos no fogão. Se a quantia de magma for alta, a pressão aumenta, lembrando que esta pressão pode ocorrer dentro do cone, ou de onde chamados de ‘montanha’. Isso se deve ao fato do resfriamento do magma nesta parte do vulcão, aumentando a pressão ainda mais, deixando liberar gases que se expandem dentro no mesmo. Se esta pressão chegar ao limite, as rochas racham, o magma escapa pela superfície e pronto, está feito o show do vulcão, a ‘erupção’.

Existem vulcões em que a quantia de magma é muita, por isso a evacuação de magma é constante; outros deixam este magma expelir às prestações – como se diz o vulgo brasileiro – por isso ocorrem as erupções de vez em quando, de tempos em tempos. Da mesma forma que existe espinhas sobre nossa pele, existe aquelas que são internas. O que quero dizer é que existem vulcões subterrâneos, e sempre que chegam à superfície chamamos de lava. Quanto maior a temperatura, mais fluente ela é, ou seja, mais ‘líquida’ é sua aparência, podendo ultrapassar 1000°C!

Assim como existe a escala Richter para calcular a intensidade dos terremotos, existe um estudo que classifica as erupções, na verdade um Índice de Explosividade Vulcânica, abreviatura VEI, que no inglês seria: Volcanic Explosivity Index.

A foto ao lado retrata a correlação entre VEI e volume ejetado, volume expelido na erupçãoEste índice de erupção aponta nove níveis. O primeiro, VEI0 não apresenta explosões, como o Krakatoa, e libera alguns gases e uma fumaça pouco densa com até cem metros de altura; o segundo, VEI1, apresenta uma fumaça ou nuvem um pouco mais densa, com explosões de curto tempo; o VEI2 apresenta explosões que variam de uma a seis horas, com nuvem até cinco quilômetros de altura; VEI3 é uma erupção fluente com pluma (nuvem) de três a quinze quilômetros de altura, podendo durar até metade de um dia; VEI4 é uma erupção do tipo CATASTRÓFICA, com nuvem até vinte e cinco quilômetros de altura, mesma duração de um VEI3, se bem que sempre persistem por pouco tempo mais; VEI5 tem suas cinzas expelidas para mais de vinte e cinco quilômetros, classificado como erupção CATASTRÓFICA também; VEI 6 é do tipo COLOSSAL, ainda não presenciado por nossa geração, um comparativo seria o Krakatoa, que EXPLODIU no final do século XIX, deixando um ‘suposto filho’, Anak Krakatoa, que poderá alcançar a potência do ‘pai’ se voltar a entrar em atividade; VEI7 classifica-se como SUPER-COLOSSAL, erupção com a mesma duração de um VEI6, superior a doze horas; já um VEI8, classificado como MEGA-COLOSSAL, nunca fora presenciado em nossa ‘existência’, se posso dizer assim, o último ocorreu por volta de seiscentos e quarenta mil anos atrás, e adivinha onde aconteceu? YELLOWSTONE, a caldeira que adorna o Parque Nacional de Yellowstone, nos EUA.

Para terem uma idéia, o vulcão Eyjafjallajökull, de pronúncia complicada (eia-fiatla-iocutl), que deu o maior trabalho para muita gente, foi classificado como VEI1, imagina o que não foi o VEI6, o famoso Krakatoa?



Na concepção artística (esquerda), podemos ver o Krakatoa antes, depois e mais tarde o surgimento de um pequeno vulcão, o Anak Krakatoa. A onda da explosão do Krakatoa foi tão forte que arrastou tudo o que havia em volta, inclusive um navio de guerra (direita).







Chris nos forneceu alguns links de webcameras relacionadas aos vulcões. Com elas você poderá acompanhar vários vulcões:
Eyja, Katla, Fuji e Etna.
Chris me enviou um link que tem vários vulcões em observação. Obrigado Chris! !!!MUITOS VULCÕES!!!

Breve uma matéria especial apenas com o KRAKATOA!

por Ronaldo Filho, o autor
Obrigado pelos links, Chris.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Dendrocronologia

Parece coisa de cientista maluco, mas é verdade. Sempre me perguntava como os cientistas apontavam pra uma arvore e diziam que ela tinha tantos anos.
Descobri que como eles faziam isso, e é de um jeito um tanto estranho, porém interessante. As árvores aumentam a circunferência de seu tronco ao longo dos anos. O estudo é feito à base do caule, cortando-o em ‘rodelas’, ou extraindo com equipamento apropriado, sem a necessidade de derrubá-la. Ao cortarem essas ‘rodelas’, todos podem ver peculiares anéis começando do centro para a borda.
Cada anel deste equivale um ano aproximadamente. Eles crescem na primavera e no verão, mas as condições do clima têm de ser favoráveis, ou os anéis variam de tamanho, por exemplo: se as condições forem favoráveis para o crescimento da árvore, o anel ganha um filamento mais largo, se as condições forem escassas, estreitos serão os anéis do tronco.
Existem outros estudos acerca das árvores também. Conheça-os:

A dendroarqueologia estuda a data em que  uma madeira foi cortada e utilizada em alguma construção antiga.
A dendroclimatologia estuda o clima atual e é usada para saber como era o clima antigamente.
A dendroecologia estuda os diversos fatores que afetam o ecossistema.
A dendrogeomorfologia utiliza as árvores para estudar a superfície da Terra, para estudar o como determinada região se desenvolveu, por exemplo, podem usar este estudo para saber de antigos deslizamentos de terra ou de modificações causadas pela natureza.
A dendroglaciologia, como o próprio nome diz, é usada para estudar as mudanças nas geleiras. Geralmente quando ocorre de uma árvore ser congelada em icebergs, por exemplo.
A dendrohidrologia estuda as árvores de acordo com o fluxo do rio, em que data o rio mudou de curso ou de nível.
A dendropirocronologia estuda a relação de árvores que sofreram incêndios, mas não se deixaram consumir pelo fogo, por exemplo, o incêndio pode ter afetado apenas a superfície do tronco, sem prejudicar a árvore internamente, então ela cresce, modificando o tronco, e quando este é usado para estudo, eles verificam certa ‘anomalia’ nos anéis do tronco.
A dendroetimologia estuda os insetos dentro ou fora destas árvores.

O autor de tal ciência é chamado de A. E. Douglass, com dois ‘s’ mesmo. Seu nome verdadeiro é Andrew Ellicott Douglass, nascido no século 19, era um astrônomo também!

Por Ronaldo Filho, o autor

sexta-feira, 16 de julho de 2010

A Sinfonia Perfeita de Sigur Rós

~*Hoppípolla*~



Clique para fazer o download:
Sigur Rós - Hoppipolla.mp3

Halo



Quem nunca olhou pra lua cheia em certas épocas do ano e não viu um anel brilhante, um anel de luz? Halo é um fenômeno comum, que pode ser visto em tempo úmido, tanto de dia quanto de noite, e circunda o sol e/ou a lua. O fenômeno ocorre na troposfera (ainda que seja alto, podemos respirar só até aqui, depois disso, só com ajuda de equipamentos), antes da estratosfera. A luz reflete as minúsculas partículas de água e/ou gelo se acumulam nesta altitude. Lembra daquele desenho com um diamante em que um feixe de luz passa por ele, dividindo ele em sete cores? Se você notar um halo, ele possui em sua 'camada de luz', as sete cores do arco-íris.





"Lembrem-se, não é a estação que dá a ocorrência do halo, e sim as condições do tempo, pode acontecer em um verão/inverno de tempo úmido, mas nunca se o tempo estiver seco".





Por Ronaldo Filho, o autor

segunda-feira, 12 de julho de 2010

As Constelações do Zodíaco

Nunca fui fã de toda aquela conversa sobre astrologia, de futuro e tudo o mais. Mas na questão das constelações, a questão astronômica, sempre me fascinou. Então eu listo aqui, as constelações referentes a cada signo, com sua época de visualização. Observar o céu não é difícil, é que no mundo de hoje ninguém se dá ao fato de que temos uma incrível obra de arte criada por Deus.

Áries
Melhor visualização: dezembro.
Esta constelação representa o carneiro do Velocino de Ouro da mitologia grega.
Hamal, Sheratan e Mesartim são os nomes de suas principais estrelas que também ajudam na sua identificação.

Touro
Melhor visualização: janeiro.
E acompanhado da constelação, existe um aglomerado estelar chamado Plêiades (M45), identificado por Charles Messier (breve listarei um post falando dele).
A constelação de Touro é facilmente identificada por sua estrela mais brilhante chamada Aldebarã.

Gêmeos
Melhor visualização: fevereiro.
A constelação possui duas estrelas com os nomes Castor e Pólux, os míticos gêmeos, filhos de Leda de Esparta, a rainha.

Câncer
Melhor visualização: fevereiro.
O caranguejo, como é mais conhecida, possui uma estrela classificada como gigante amarela de quarta magnitude, seu nome é Cancri.

Leão
Melhor visualização: abril.
Ao ver a constelação, pode ver-se claramente um leão agachado ou deitado.
A constelação de Leão assola várias galáxias, objetos catalogados por Charles Messier.

Virgem
Melhor visualização: maio.
Uma de suas estrelas é Spica.
Curioso é a galáxia que ela abriga, a galaxia do Sombreiro (M104, mais um objeto Messier), similar ao chapéu homônimo que usam no México.

Libra
Melhor visualização: junho.
As três principais estrelas que regem esta constelação possuem os nomes mais estranhos: Zubenelgenubi, Zubenelschamali e Zubenelakrab.
Libra é representada por uma balança.

Escorpião
Melhor visualização: julho.
Sua estrela mais conhecida é Antares, facilmente visível por ter sua luminosidade vermelha.
Dois aglomerados abertos fazem parte desta constelação, e mais uma vez são objetos Messier: M6 e M7.

Sagitário
Melhor visualização: agosto.
Ela é facilmente encontrada nos céus, mais se parece com um bule de chá, e as fumaças deste bule são representadas por dois objetos Messier, o M20, a Nebulosa Trífida; e o M8, a Nebulosa da Lagoa, ou Laguna, é o que costumo dizer.

Capricórnio
Melhor visualização: setembro.
Ela é um pouco complicada de achar, mas uma vez identificada, pode ser comparada com uma grande boca sorrindo, eu acho mais fácil achá-la assim.
Suas estrelas Deneb Agedi e Algedi marcam início e fim da constelação.

Aquário
Melhor visualização: outubro.
Na concepção artística desta constelação, é representado um jovem, ou às vezes um velho, derramando um jarro de água.
Nela contém um objeto Messier número 2, ou M2, que pode ser visto como uma estrela desfocada, vista com um pequeno telescópio.

Peixes
Melhor visualização: novembro.
Representada por dois peixes na concepção artística, ela é marcada porque contém o equinócio vernal, que significa quando o sol cruza a linha do Equador, indo do sul para metade do norte do céu.


Com base nos estudos e experiências que tive por alguns anos como observador.
Ver Enciclopédia do Universo, da editora Duetto. Eu recomendo.

Imagens tiradas do programa gratuito Stellarium. Este programa existe na versão Completa e na versão Portable.
Cartas do Céu, uma versão mais simples.

Imagens 'linkadas': é só clicar nelas e na URL você verá a origem (site) da imagem.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

A Luz Cinérea

A luz cinérea, observada na lua, se faz presente quando ela não está cheia, geralmente quando ela está iniciando sua fase Crescente, após o pôr-do-sol, que perdura por alguns dias; e quando está fechando o ciclo, Minguante, visto pela madrugada antes do sol nascer.

Lembrando que pode ser vista ao longo de suas fases, mas com dificuldade se visto a olho nu. Esta luz aparece na parte escura da lua, está cinza na verdade, como uma fraca iluminação.






Da mesma forma que a luz da lua cheia representa o reflexo da luz do sol direto na lua, a luz cinérea representa o reflexo do lado diurno do planeta, ou seja, o sol ilumina a Terra e a luz que ilumina a Terra é refletida no lado escuro da Lua, e vemos isso apenas nos primeiros minutos da noite.
Esta luz não é especial para a Lua, ela pode acontecer em outros sistemas também.



por Ronaldo Filho, o autor

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Chuva de Meteoros!

Não, não é o fim do mundo. As chuvas de meteoros são comuns em certas épocas do ano, e algumas delas são mais conhecidas, como as próximas a partir de agosto, que tem a chuva das Perseidas, como o prórpio nome já diz, ela tem sua radiação maior quando observamos a constelação de Perseus (Perseida). No dia 12 de agosto aproximadamente, vocês poderão olhar para cima, em um céu sem nuvens e sem poluição luminosa, e observar a quantia de meteoritos sendo lançados graciosamente no manto terrestre, desfazendo-se todos antes de tocar no solo, as famosas ',estrelas cadentes',. Em outubro começa a minha chuva predileta, a de Orionídeos, em Órion, que acontece ',beirando', o final do mês de outubro. Quem possui um binóculo, pode ficar atento e apontar para o norte em agosto (na chuva de Perseida), e aproximadamente para o centro do céu, em outubro (na chuva de Orionídeos), e se deleitar dos incríveis traços ou riscos que cruzam os céus. Experimentem ir a um rancho ou fazenda, a poluição luminosa (que ofusca estrelas com brilho mais fraco) não atrapalha tanto, e vocês terão um espetáculo maior ainda. Contem quantas forem que os dedos das mãos e dos pés serão insuficientes para isso.


por Ronaldo Filho, o autor

Yellowstone

Pesquisando nos sites, descobri que, desde 2004, o terreno que circunda o Yellowstone, está se elevando. Exatamente isso, ele está se elevando 7cm por ano, e se calcularmos a data da descoberta, ele está, pelo menos em alguns pontos, 42cm mais alto hoje, e crescendo ainda mais. Yellowstone é considerado um supervulcão, denominação ainda indefinida por falta de dados ou porque ainda ninguém, nos dias de hoje, presenciou tal fato. Acontece que ele pode acordar de vez. Os especialistas esperam que ele acorde com sua magnitude devastadora ainda nesta época. Se, "Deus o livre", como diz a expressão, acontecer algo desta magnitude, um raio de 1000km² pode ser devastado no mesmo momento emq ue este deixar expelir suaa lavas e seu projéteis flamejantes. O mundo todo poderia ouvir o estrondo, nuvens de enxofre seriam expelidas, e junto com a água formaria ácido, e isto afetaria toda nossa existência. As moléculas deste ácido refletiriam a luz do sol, baixando a temperatura da Terra em até 15ºC! Em último acontecimento, poderia modificar nossos genes.

por Ronaldo Filho, o autor

Mercúrio, O Espetáculo

Mercúrio, em algumas partes do mundo, já pode ser visto em Julho. Mas entre as datas 20 de Julho e 20 de Agosto, ele pode tornar-se mais visível entre 17:00h e 18:00h (aproximadamente), ou o mais tardar 18:10h, lembrando que estes são os horários de Brasília!Olhe para o Oeste e veja este espetáculo brilhante, e acompanhe seu movimento, pois ele fica cerca de 1h visível no céu. É um show rápido mas vale apena. Lembre-se que a poluição do ar pode atrapalhar, e o ponto onde você está pode influenciar na visibilidade e no tempo em que fores ver o evento, afinal, Mercúrio é o primeiro planeta do nosso sistema, e por estar perto do sol, sua visualização é rara. (Fritem as pipocas, sentem nas cadeiras e vejam o evento agregado ao pôr-do-sol) CUIDADO! Caso você utilize um binóculo, espere a luminosidade do sol diminuir para não ter problemas na visão!

por Ronaldo Filho, o autor

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