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quarta-feira, 28 de julho de 2010

Vulcões

Vulcão, de acordo com o dicionário, significa cratera em uma montanha onde nela saem matérias flamejantes ou apenas o fumo, apenas as cinzas.

Podemos classificar neste pequeno ‘tutorial’ alguns tipos de vulcões, sendo alguns ainda não presenciados na nossa geração, como exemplo, o Vesúvio.  Os vulcões existem porque no centro da Terra, uma camada de pedra sólida, chamada de Manto, derrete e se transforma em magma. O processo de ‘derretimento’, por assim dizer, ocorre porque as pedras perto do centro do nosso planeta, ainda estão quentes, devido à sua formação, tantos bilhões de anos atrás, formando assim os vulcões.

O vulcão pode ser comparado com uma panela de pressão que esquecemos no fogão. Se a quantia de magma for alta, a pressão aumenta, lembrando que esta pressão pode ocorrer dentro do cone, ou de onde chamados de ‘montanha’. Isso se deve ao fato do resfriamento do magma nesta parte do vulcão, aumentando a pressão ainda mais, deixando liberar gases que se expandem dentro no mesmo. Se esta pressão chegar ao limite, as rochas racham, o magma escapa pela superfície e pronto, está feito o show do vulcão, a ‘erupção’.

Existem vulcões em que a quantia de magma é muita, por isso a evacuação de magma é constante; outros deixam este magma expelir às prestações – como se diz o vulgo brasileiro – por isso ocorrem as erupções de vez em quando, de tempos em tempos. Da mesma forma que existe espinhas sobre nossa pele, existe aquelas que são internas. O que quero dizer é que existem vulcões subterrâneos, e sempre que chegam à superfície chamamos de lava. Quanto maior a temperatura, mais fluente ela é, ou seja, mais ‘líquida’ é sua aparência, podendo ultrapassar 1000°C!

Assim como existe a escala Richter para calcular a intensidade dos terremotos, existe um estudo que classifica as erupções, na verdade um Índice de Explosividade Vulcânica, abreviatura VEI, que no inglês seria: Volcanic Explosivity Index.

A foto ao lado retrata a correlação entre VEI e volume ejetado, volume expelido na erupçãoEste índice de erupção aponta nove níveis. O primeiro, VEI0 não apresenta explosões, como o Krakatoa, e libera alguns gases e uma fumaça pouco densa com até cem metros de altura; o segundo, VEI1, apresenta uma fumaça ou nuvem um pouco mais densa, com explosões de curto tempo; o VEI2 apresenta explosões que variam de uma a seis horas, com nuvem até cinco quilômetros de altura; VEI3 é uma erupção fluente com pluma (nuvem) de três a quinze quilômetros de altura, podendo durar até metade de um dia; VEI4 é uma erupção do tipo CATASTRÓFICA, com nuvem até vinte e cinco quilômetros de altura, mesma duração de um VEI3, se bem que sempre persistem por pouco tempo mais; VEI5 tem suas cinzas expelidas para mais de vinte e cinco quilômetros, classificado como erupção CATASTRÓFICA também; VEI 6 é do tipo COLOSSAL, ainda não presenciado por nossa geração, um comparativo seria o Krakatoa, que EXPLODIU no final do século XIX, deixando um ‘suposto filho’, Anak Krakatoa, que poderá alcançar a potência do ‘pai’ se voltar a entrar em atividade; VEI7 classifica-se como SUPER-COLOSSAL, erupção com a mesma duração de um VEI6, superior a doze horas; já um VEI8, classificado como MEGA-COLOSSAL, nunca fora presenciado em nossa ‘existência’, se posso dizer assim, o último ocorreu por volta de seiscentos e quarenta mil anos atrás, e adivinha onde aconteceu? YELLOWSTONE, a caldeira que adorna o Parque Nacional de Yellowstone, nos EUA.

Para terem uma idéia, o vulcão Eyjafjallajökull, de pronúncia complicada (eia-fiatla-iocutl), que deu o maior trabalho para muita gente, foi classificado como VEI1, imagina o que não foi o VEI6, o famoso Krakatoa?



Na concepção artística (esquerda), podemos ver o Krakatoa antes, depois e mais tarde o surgimento de um pequeno vulcão, o Anak Krakatoa. A onda da explosão do Krakatoa foi tão forte que arrastou tudo o que havia em volta, inclusive um navio de guerra (direita).







Chris nos forneceu alguns links de webcameras relacionadas aos vulcões. Com elas você poderá acompanhar vários vulcões:
Eyja, Katla, Fuji e Etna.
Chris me enviou um link que tem vários vulcões em observação. Obrigado Chris! !!!MUITOS VULCÕES!!!

Breve uma matéria especial apenas com o KRAKATOA!

por Ronaldo Filho, o autor
Obrigado pelos links, Chris.

4 comentários:

  1. Muito obrigada Ronaldo por ser o único capaz de ajudar uma jovem "desesperada" como eu em relação aos vulcões.
    Dani Messias(yahoo!respostas)
    P.S.seu blog é bem interessante!

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  2. Ótimo, obrigada novamente pela aula!

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  3. rs, adorei a explicação. ah se os professores de colégio falassem nessa língua,rs

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